A safra paulista de amendoim deve chegar a 589,2 mil toneladas no período entre 2021/2022. Nesse sentido, o volume representaria um aumento de 4,2% em comparação com a safra anterior. O item é uma das principais matérias-primas para a fabricação de doces caseiros, como paçoca e pé de moleque.
A estimativa é da Conab (Companhia Nacional de Abastecimento) que analisou, sobretudo, o aumento da área cultivada, que foi de 4,2%.
Antes de mais nada, São Paulo é o maior produtor nacional do cereal, com cerca de 93% do estoque nacional.
O amendoim é usado, primordialmente, no sistema de rotação de culturas para cana de açúcar. Dessa forma, os produtores rurais diminuem a incidência de plantas daninhas.
Como resultado, o solo tem uma melhora em seus nutrientes e a produtividade da cultura principal é mantida ou ampliada.
Boa parte da safra paulista de amendoim vem de dois polos de cultivo. Em primeiro lugar, as a região da Alta Mogiana (Ribeirão Preto, Dumont, Jaboticabal e Sertãozinho) e, logo em seguida, Alta Paulista (Tupã e Marília).
Safra paulista de amendoim: produtores ganham incentivo
No final de 2021, o governo de São Paulo editou um decreto de incentivo aos produtores locais de amendoim.
A norma permite que cerealistas paulistas se credenciem junto à Secretaria estadual de Fazenda para o recebimento de créditos tributários.
Em outras palavras, a medida reduz a alíquota de ICMS de 18% para 10,8% nas vendas internas.
O benefício deve fazer com que a maior parte da safra paulista de amendoim seja comercializada dentro do Brasil.