O lucro de uma empresa está diretamente associado ao processo de precificação. Ao colocar um produto ou serviço no mercado, para venda online ou em loja física.
É fundamental que a empresa responsável tome providências para que o produto chegue ao cliente com preço competitivo, mas que isso também não afete a saúde financeira da empresa.
Por isso, é comum que existam várias etapas de testes e melhores práticas quanto à precificação dos produtos à venda.
Muito mais do que estipular um valor de aquisição, o preço deve conter uma margem de lucro, para tornar essa produção e venda viável e interessante para a empresa, ao mesmo tempo que seja acessível ao público a que se destina.
Preço x valor: qual a diferença?
A precificação de um produto limita-se à questão monetária e é representado pela quantidade de dinheiro que se pode comprar aquele determinado item.
A definição de valor é entendida como os diferenciais que uma mesma mercadoria pode agregar à vida do cliente.
Por exemplo, suponha que você venda sabonetes artesanais na Internet. Nesse caso, o preço será o custo que seu cliente terá para comprar um sabonete em sua loja.
Por outro lado, o valor estará atrelado às vantagens deste artigo para o consumidor, como a decoração de um ambiente, o aroma diferenciado ou a sensação de tranquilidade e bem-estar.
Embora sejam coisas diferentes, preço e valor estão intimamente relacionados. De fato, quanto mais valor agregado seu produto tiver, maior será o preço que você poderá cobrar dele.
FORMAS DE PRECIFICAR SEU PRODUTO
Primeiro, calcule o custo unitário, quanto você gastou para produzir ou comprar cada unidade do produto? Esses dados são fundamentais para todas as outras etapas para concluir a precificação de um produto corretamente.
Você precisa saber o custo das matérias-primas, tempo de produção de cada unidade, custos de distribuição, mão de obra, entre outros.
No caso dos serviços, você deve calcular o tempo médio gasto em cada atividade e formar um preço que cubra os minutos ou horas trabalhadas, cobrindo todos os custos e gerando uma porcentagem de lucro.
Margem de contribuição
Nesse modelo, a precificação do produto é calculado a partir da margem bruta desejada, ou seja, o valor resultante da venda, descontados os custos fixos e variáveis. Portanto, o valor da despesa sempre será deduzido para obter o lucro líquido.
A fórmula é simples:
Margem de contribuição = valor das vendas – (custos variáveis + despesas variáveis)
Também é possível calcular o percentual da margem de contribuição com a fórmula:
Margem de Contribuição (%) = (Valor de Venda – Custos e Despesas Variáveis/Valor de Venda)
DEFINIR A MARGEM DE LUCRO
Depois de calcular todas as despesas, é possível incluir a margem de lucro que você espera obter. Deve ser calculado com base no valor utilizado pelo mercado e na quantidade necessária para atingir a taxa de crescimento esperada. É bom lembrar que a rentabilidade deve ser justa, para que seu produto seja competitivo no mercado.
A diferença entre o custo do seu produto e o preço de venda é chamada de margem. Então se você compra algo por R$ 50,00 e revende por R$ 100,00, você tem uma margem de 50%. A questão é: qual é a margem ideal? Quanto maior melhor? Depende muito da sua estratégia.
Outras empresas ganham em giro de produto (frequência de vendas). Eles trabalham com uma margem muito apertada, mas vendem com muita frequência e ganham no acúmulo. Bons exemplos são postos de gasolina e redes de supermercados. O ganho está no giro.
Avalie qual é a melhor alternativa para o seu negócio – margem, receita ou uma mistura dos dois (um meio termo). Isso certamente influenciará no preço do seu produto, fazendo-o subir ou descer. Você deve saber onde está o seu lucro: na margem ou no faturamento.
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