Primeiramente vamos a um fato: a evolução do mercado de produtos alimentícios não foi capaz de eliminar uma característica do paladar brasileiro: a preferência pelo sabor “caseiro”. Nesse sentido, poucas receitas representam tão bem essa preferência do consumidor por aquilo que não tem o carimbo de “industrial” quanto o pé de moleque.
A mistura de açúcar (ou rapadura) e amendoim é uma das mais populares do país. Ainda assim não há uma marca que domina o mercado!
Em outras palavras, pequenas empresas – geralmente familiares – produzem o doce em diferentes regiões do Brasil e o distribuem para os varejistas mais próximos.
Dessa forma, a automação de parte do processo é uma alternativa extremamente viável. Primordialmente para quem busca manter o sabor caseiro enquanto ganha escala e se posiciona de forma mais sólida em um mercado tão fragmentado.
PÉ DE MOLEQUE E RSA: A DIFERENÇA
A RSA é especialista no desenvolvimento de máquinas para doces como pé de moleque. Como resultado, pode apontar cases de sucesso no processo de automação.
Um de nossos clientes, por exemplo, fabricava 100 quilos do produto por hora com uma equipe de sete pessoas. Seu fluxograma de produção era o seguinte:
Primeiramente duas pessoas despejavam o doce em mesas de granito.
Em seguida, duas pessoas espalhavam o doce com roletes (a parte mais difícil e desgastante do processo).
Posteriormente, outras duas pessoas cortavam o doce usando um eixo com facas circulares.
Por fim, uma pessoa retirava os doces para levar até setor de embalagem.
Em sua, o resultado era uma produção limitada e sem padronização do produto final. A ponto de uma embalagem vendida com 850 gramas podendo chegar a mais de 1,2 quilo de produto.
Em síntese podemos apontar os seguintes gargalos: baixa produtividade, alto custo de mão de obra e desperdício.
FORMADORA DE CROCANTE RSA
Primeiramente, nossa equipe fez uma criteriosa avaliação do negócio. De posse dessas informações, recomendamos a instalação da nossa linha formadora de crocante.
Como resultado, o fluxo de produção passou a ser esse:
Inicialmente, duas pessoas alimentam o equipamento com doce direto do tacho.
Por fim, uma pessoa retira os doces já cortados e calibrados prontos para embalar.
Contudo, o mesmo colaborador pode ajudar o cozinheiro a alimentar o equipamento e a retirar o pé de moleque finalizado.
Dessa forma, a empresa ampliou sua produção em 200%. De 100 kg/hora para 300 kg/hora. Além disso, reduziu sua necessidade de mão de obra em 57% (de sete para três colaboradores).
Do mesmo modo, a embalagem com sobrepeso de até 400g deixou de existir. Hoje, a variação máxima é de 20g em relação ao descrito no rótulo.
O PARADOXO DO PÉ DE MOLEQUE
Antes de mais nada é preciso ressaltar que todas essas mudanças ocorreram “pós-tacho”. Em outras palavras, não afetaram a receita do doce em si.
Nesse sentido, o cliente entendeu o verdadeiro paradoxo do pé de moleque. Segue oferecendo sabor caseiro, mas se profissionalizou. E está pronto para ganhar mercado!